Uma das questões cruciais resolvidas por Deus ao enviar o Redentor, "se fazendo homem", foi a: usurpação da deidade! O escritor C.S.Lewis no seu livro Cristianismo puro e simples afirma: "Deus não é ninguém a não ser ele mesmo e o que ele faz é incomparável."
Em Genesis 3:22 está a sentença: "o homem agora é como um de nós...", e o inimigo de alguma forma sabia dessa possibilidade (Gen 3:24), talvez, penso eu, porque o homem foi criado muito próximo ao criador (semelhante), a ponto de lhe confiar e prover tudo o que lhe era necessário. A usurpação da divindade veio pela desobediência, o ato de tocar e experimentar algo "excelente" mais desastroso para um ser criado: tomar o lugar do criador.
A eternidade era o próximo passo:
...E havendo lançado fora o homem, pôs ao oriente do jardim do Éden os querubins, e uma espada flamejante que se volvia por todos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida. Gen 22-24
Ao se fazer homem Deus ocupou esse lugar com o novo homem, o perfeito homem, sem pecado, o único do seu tipo, unigênito.
Que jogada de mestre; agora já não há mais lugar para ser usurpado, e, ao mesmo tempo, salvou o homem que "nasce de novo".
O Lugar já está ocupado para sempre!
mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, assentou-se para sempre à direita de Deus, Hebreus 10:12
