quarta-feira, 30 de maio de 2012

Excertos de A.W.Tozer - Os milagres seguem o arado

Arai o campo virgem; porque é tempo de buscar ao Senhor, até que ele venha e chova a justiça sobre vós. Os 10: 12 


Vemos aqui dois tipos de solo: o solo duro ou virgem e aquele que foi amaciado pelo arado......

quarta-feira, 16 de maio de 2012

A INIQÜIDADE DO SANTUÁRIO

Deus disse a Arão: (1) "Tu, e teus filhos, e a casa de teu pai contigo levareis sobre vós a iniqüidade relativamente ao santuário"; (2) "[Eles (a tribo de Levi)] farão o serviço que lhes é devido (...) porém não se aproximarão dos utensílios do santuário, nem do altar"; (3) "O estranho, porém, não se chegará a vós." ......

O caminho da Cruz

Qual é a explicação para a superficialidade e pobreza tão marcantes no ministério nestes dias? E porque os ministros mesmos experimentaram muito pouco. Eles deram um jeito de escapar da cruz sempre que Deus a ofereceu ou designou a eles. Sempre existe um meio de escape, outro caminho cujo preço não seja tão alto, um caminho inferior e não o caminho da cruz. Quão raros e poucos são os realmente ricos espiritualmente.

Excertos de Watchman Nee - Profetas e Mestres

Creio que o Senhor deseja que examinemos particularmente os ministérios de profeta e mestre. No Antigo Testamento, vemos dois tipos de profeta: os que predisseram acontecimen­tos futuros, como Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel, e outros, como Elias e Eliseu, dos quais a maior parte da obra não foi revelar acontecimentos futuros, mas explicar os de seu tempo. Eles deviam expressar qual era o pensamento de Deus em Seus atos naquele tempo, por que estava fazendo e o que estava fazendo. Eles deviam explicar as ações de Deus, por assim dizer, e, à luz do que Deus estava fazendo e do que estava em Sua mente, deviam exortar o povo. João Batista foi o mais proemi­nente desses profetas no Novo Testamento. Como outros antes dele, João expressou a mente atual de Deus. Desse modo, os profetas tinham um lugar distinto; ninguém poderia ser mais importante do que eles.....

terça-feira, 15 de maio de 2012

Excertos de Watchman Nee - Não fazer, mas ser

Hoje a igreja organizada enfatiza o que a pessoa diz e o que faz, mas presta pouca atenção àquilo que a pessoa é. Muitos obreiros jovens desejam ardentemente falar com poder e elo­qüência, anseiam falar de forma brilhante a fim de mover e ajudar as pessoas. Eles falham em reconhecer que este não é o ponto vital. A questão vital é: quem e o que você é? O que tem valor, a questão de superior importância não é que você tenha recebido um dom e, por isso, seja capaz de falar, mas sim que você conhece o Senhor e, por isso, pode falar. 

Não reunimos um grupo de jovens obreiros aqui visando ensinar doutrinas e até mesmo a Bíblia a eles, ou para ensinar-lhes a pregar o evangelho ou a buscar dons e mesmo o poder, mas para ajudá-los a ser melhores homens e mulheres, aprender a cruz. Existem muitos lugares aos quais eles poderão ir em busca dos dons ou para aprender a pregar, mas não onde possam aprender a cruz. Se a esperança deles é adquirir mais conhecimento e dons a fim de ajudar os outros, então aqui não é o lugar. 

Os dons são necessários? Sim, eles são, até certo ponto. To­davia, não devem continuar além do ponto em que o Senhor busca interrompê-los para trazer a operação da cruz, o que­brantamento, o enfraquecimento e o conhecimento do Senhor - nesse sentido não precisamos de expressões sobrenaturais. Pelo fato de a boca falar do que está cheio o coração, e porque Cristo foi trabalhado interiormente pelo Espírito Santo que ha­bita interiormente, é que posso expressar a vida interior Dele. Podemos dizer hoje exatamente a mesma coisa que dissemos dez ou quinze anos atrás, mas será algo totalmente diferente. "Sim, eu conhecia e cria nestas coisas, mas agora elas foram interiormente trabalhadas no meu próprio ser. Sou eu, isto é, Cristo em mim."


domingo, 13 de maio de 2012

Excertos de Wachtman Nee - A Vida Edifica

Leitura: "A graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo. (...) E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do Corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, a medida da estatura da plenitude de Cristo" (Efésios 4-7, 11-43). 


"A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso. Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las. Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente (1 Coríntios 12.7-11). 

"O que fala em outra língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza edifica a igreja. Eu quisera que vós todos falásseis em outras línguas; muito mais, porém, que profetizásseis; pois quem profetiza é superior ao que fala em outras línguas, salvo se as interpretar, para que a igreja receba edificação" (1 Coríntios 14:4, 5). 

"Não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiên­cia vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica" (2 Coríntios 3.5, 6). 

"Tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos (...) Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. Em tudo somos atribulados, porém não angustia­dos; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a Sua vida se manifeste em nosso corpo. Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal. De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida" (2 Coríntios 4.1, 7-12). 


Se não virmos o propósito eterno de Deus, nunca veremos qual é a obra de Deus. A obra inteira de Deus deve ser feita na Igreja e através da Igreja. Tal obra tem como alvo formar e edificar o Corpo de Cristo; esta obra deve ser feita por todo o Corpo e não apenas por indivíduos ou missões isoladas ou por atuações independentes da Igreja. Tal obra da Igreja deve vir inteiramente de Deus e ser para Seu Filho. 

Para sermos co-obreiros com Deus devemos ter revelação, caso contrário não estaremos trabalhando em Seu propósito eterno e para Seu propósito eterno. O início de toda a obra para Deus é uma entrega e oferta de nós mesmos que aconteça como resultado da revelação. A razão pela qual é necessário que se tenha revelação é porque a luz de Deus mata tudo o que não vem Dele, tudo o que vem do homem. Quando a revelação chega, descobrimos que não há alternativa nem outro caminho para seguir. Ou seguimos este caminho ou morremos.

Excertos de Watchman Nee - Quem é o co-obreiro de Deus?


O co-obreiro de Deus é a Igreja. Em dois versículos de Efé­sios citados anteriormente temos um vislumbre das duas eter­nidades[1]: (1) "Nos escolheu Nele antes da fundação do mundo" e (2) "Para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da Sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus". E o nome do vaso por meio do qual isto é feito é "o Corpo de Cristo", que é o recipiente de Cristo. 

Quem é, então, um co-obreiro de Deus?

sábado, 12 de maio de 2012

Excertos de Watchman Nee - Revelação do Propósito Eterno de Deus

Leitura: "Disse o Senhor: Ocultarei a Abraão o que estou para fazer?" (Gênesis 18.17).

"Teve José um sonho e o relatou a seus irmãos (...) Teve ainda outro sonho e o referiu a seus irmãos" (Gênesis 375, 9).

"Chamou Jacó a seus filhos e disse: Ajuntai-vos, e eu vos farei saber o que vos há de acontecer nos dias vindouros" (Gênesis 49.1).
"Segundo tudo o que Eu [Deus] te mostrar [a Moisés] para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus mó­veis, assim mesmo o fareis" (Êxodo 25.9).
"[Deus] e ensina aos mansos o Seu caminho. (...) A intimi­dade do Senhor é para os que O temem, aos quais Ele dará a conhecer a Sua aliança" (Salmos 25.9, 14).
"[Eu, Paulo,] jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio de Deus" (Atos 20.27).
"[Eu, Paulo,] em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministé­rio que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus" (Atos 20.24).
"Tendes ouvido a respeito da dispensação da graça de Deus a mim [Paulo] confiada para vós outros; pois, segundo uma revelação, me foi dado conhecer o mistério, conforme escrevi há pouco, resumidamente (...) do qual fui constituído mi­nistro conforme o dom da graça de Deus a mim concedida segundo a força operante do Seu poder" (Ef 3.2, 3, 7).

O propósito eterno de Deus nunca pode ser entendido ou alcançado pela mente. Ele precisa ser revelado. Todo o serviço para Deus começa com consagração ou é baseado na entrega. Mas tal consagração ou entrega só vem por meio da revelação. Na verdade, a obra de Deus (não nossa obra, mas a obra de Deus através de nós) só começa quando há revelação. Exteriormente é a visão celestial; inte­riormente é a revelação.

Deus não quer que façamos uma espécie de trabalho ge­nérico ou uma miscelânea de obras para Ele. Ele deseja que conheçamos todo o Seu plano e trabalhemos com Ele em di­reção a um plano e propósito claros. Pois não somos apenas Seus servos, mas também Seus amigos (Jo 15:15).

Toda entrega e consagração é valiosa, mas, falando franca­mente, só depois da revelação é que a entrega e a consagração podem ser de muito valor, pois somente assim podem ser com­pletas. Nossa entrega antes dessa revelação só tem em vista a salvação. "Ele me comprou com Seu sangue, Seu amor por mim é indescritível. Por isso, devo dar a mim mesmo a Ele. Eu devo dar a mim mesmo e tudo o que tenho por causa do Seu amor e graça salvadora." Mas depois da revelação, isso é totalmente diferente. Quando vemos o eterno propósito de Deus, faz-se necessária uma tremenda entrega de nós mesmos para este propósito, com uma entrega que nunca antes sonhamos; algo mais profundo e absoluto. Paulo disse: "Não fui desobediente à visão celestial" (At 26.19). Ele podia passar por qualquer coisa e suportar tudo por causa da visão celestial.

José foi uma prefiguração perfeita do povo de Deus, reu­nindo em si mesmo todos aqueles que foram antes dele. Mas a crise veio para José quando ele teve seus sonhos. Isso foi sua revelação, na qual viu o propósito de Deus e sua própria parte nele. Isso foi o início da obra de Deus por meio dele. Moisés teve de subir ao cume do monte a fim de receber o padrão para a vida do povo de Deus: os Dez Mandamentos e toda a lei de Deus. Mais tarde, ele precisou obter o modelo do tabernáculo: "Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte" (Hb 8.5).

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Excertos de Dancleiton - SINTOMÁTICO


(trecho da introdução da Ministração do Pr Dancleiton na CCCND em 22/04/2012)

TRATAR SINTOMAS OU TRATAR A CAUSA?
o único propósito do sintoma é “manifestar”que tem algo errado,
Decobri um termo que infelizmente encontramos entre nós: “Medicina sintomática”, aquela que combate os sintomas, sem tentar debelar a causa.
NÃO PODEMOS SER UMA “IGREJA SINTOMÁTICA” PORQUE CRISTO NÃO É SINTOMÁTICO.
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8:32
JESUS CRISTO NÃO É PLACEBO “medicamento destinado mais a agradar do que a beneficiar”
.....

Excertos de John Stott - Expondo a Palavra

Os bancos da igreja dificilmente vão além do púlpito; os bancos são geralmente um reflexo do púlpito. E isto que nos ensina a história. "Não é verdade", perguntou o Dr. Martyn Lloyd-Jones, "que os períodos e as eras decadentes na história da Igreja sempre foram aqueles em que a pregação declinou?"[1] Eu tenho certeza de que ele estava certo. De fato, nós podemos ver isso ilustrado no mundo de hoje. Embora nos alegremos com as estatísticas de crescimento da igreja, temos de admitir, para nossa vergonha, que este é geralmente um crescimento sem profundidade. Existe muita superficiali­dade em toda parte. E eu mesmo, pelo que tenho observado, estou convencido de que o baixo nível de vida cristã é resultado, mais do que outra coisa, do baixo nível de pregação cristã. E verdade que quem renova a igreja é o Espírito Santo, mas a espada do Espírito é a Palavra de Deus.[2] A meu ver, nada é mais importante para a vida e crescimento, saúde e aprofundamento da igreja contempo­rânea do que resgatar uma pregação séria da Bíblia. 

Vou tentar explicar por que é necessária uma pregação bíblica. Comecemos com uma definição muito franca, de vinte e cinco palavras: 

Pregar é expor o texto inspirado com tanta fidelidade e sensibilidade que a voz de Deus é ouvida e o povo de Deus lhe obedece. 

[1] D. Martyn Lloyd-Jones, Preaching and Preachers (Hodder and Stoughton, 1971), p. 24 

[2] Ef 6.17

terça-feira, 1 de maio de 2012

Excertos de T. Austin-Sparks - O Propósito de Deus para o Tempo Presente


Seria proveitoso se nos recordássemos a natureza especial desta dispensação, que compreende o período que vai desde a ascensão do Senhor até sua volta. E é bom que recordemos (pois, é uma tragédia que não tenha sido recordado continuamente ao povo do Senhor ao longo desta dispensação) que nesta geração - nesta dispensação – a preocupação principal de Deus com relação a este mundo é tirar algo fora dele... e não fazer algo com ele, nem ter algo nele ou que proceda dele.
Até que cheguemos a ver com clareza este assunto, estaremos confundidos em qualquer outro assunto relacionado com o Senhor: Seja este sua obra, seu propósito, ou nossa vida em comunhão com ele.
O Senhor está proeminentemente ocupado em tirar algo fora deste mundo. Tudo o mais não é senão uma preparação deste mundo para o juízo. Quando a atividade de Deus acabar, ao “tirar esse algo” fora da terra, então tomará lugar o juízo deste mundo. Portanto, todas as idéias a respeito de melhorar este mundo e estabelecer um pouco de Deus nele, como parte dele – estabelecendo aqui algo para Deus – são idéias falsas que conduzirão a muitos erros... e, com o tempo, a uma completa desilusão.
Em conexão com a atividade primária de Deus na presente dispensação, o próximo assunto que temos que recordar é que esta extração desde a terra é algo principalmente espiritual. Verdadeiramente, o Senhor tem tirado o seu povo literalmente fora deste mundo de geração em geração, e terá – ao final – uma literal e poderosa saída do resto daqueles que esperam sua aparição. Mas, a saída ao longo da presente dispensação é principalmente uma coisa espiritual. A dimensão literal ou física dela não será senão o termo de uma fase.