sexta-feira, 11 de maio de 2012

Excertos de John Stott - Expondo a Palavra

Os bancos da igreja dificilmente vão além do púlpito; os bancos são geralmente um reflexo do púlpito. E isto que nos ensina a história. "Não é verdade", perguntou o Dr. Martyn Lloyd-Jones, "que os períodos e as eras decadentes na história da Igreja sempre foram aqueles em que a pregação declinou?"[1] Eu tenho certeza de que ele estava certo. De fato, nós podemos ver isso ilustrado no mundo de hoje. Embora nos alegremos com as estatísticas de crescimento da igreja, temos de admitir, para nossa vergonha, que este é geralmente um crescimento sem profundidade. Existe muita superficiali­dade em toda parte. E eu mesmo, pelo que tenho observado, estou convencido de que o baixo nível de vida cristã é resultado, mais do que outra coisa, do baixo nível de pregação cristã. E verdade que quem renova a igreja é o Espírito Santo, mas a espada do Espírito é a Palavra de Deus.[2] A meu ver, nada é mais importante para a vida e crescimento, saúde e aprofundamento da igreja contempo­rânea do que resgatar uma pregação séria da Bíblia. 

Vou tentar explicar por que é necessária uma pregação bíblica. Comecemos com uma definição muito franca, de vinte e cinco palavras: 

Pregar é expor o texto inspirado com tanta fidelidade e sensibilidade que a voz de Deus é ouvida e o povo de Deus lhe obedece. 

[1] D. Martyn Lloyd-Jones, Preaching and Preachers (Hodder and Stoughton, 1971), p. 24 

[2] Ef 6.17

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