sábado, 21 de janeiro de 2012

CULTO OU ENTRETENIMENTO?


Convicto de que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus, Spurgeon, há mais de 100 anos, escreveu:
"O demônio raramente fez algo tão engenhoso quanto insinuar à Igreja que parte de sua missão é prover entretenimento para o povo, visando a alcançá-lo. (...)
a Igreja, gradualmente, baixou o tom do seu testemunho e também tolerou e desculpou as leviandades da época. Depois, ela as consentiu em suas fronteiras. Agora, ela as adota sob o pretexto de alcançar as massas.
Meu primeiro argumento é que prover entretenimento ao povo, em nenhum lugar das Escrituras é mencionado como uma função da Igreja. Se fosse obrigação da Igreja, por que Cristo não falaria dela?
Numa passagem encontramos: "E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres" (Efésios 4:11). Onde entram os animadores?
Os profetas foram perseguidos por agradar as pessoas, ou por se oporem a elas?
Em segundo lugar, prover distração está em direto antagonismo com o ensino e a vida de Cristo e Seus apóstolos. Qual era a posição da Igreja para com o mundo? – "Vós sois o sal da terra", não o doce açúcar – algo que o mundo irá cuspir, não engolir. (...) Cristo poderia ter sido mais popular, se tivesse introduzido mais brilho e elementos agradáveis em Sua missão. Porém, eu não O escuto dizer: "Corra atrás deste povo, Pedro, e diga-lhes que teremos um estilo diferente de culto amanhã: algo curto e atrativo, com uma pregação bem pequena. Teremos uma noite agradável para eles. Diga-lhes que, por certo, gostarão. Seja rápido, Pedro: nós devemos alcançá-los de qualquer jeito!".
Jesus compadeceu-se dos pecadores, lamentou e chorou por eles, mas nunca pretendeu entretê-los".

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