sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O que mais importa é a motivação - A. W. Tozer

A grande questão finalmente não será propriamente “O que você fez?”, mas sim “Por que você fez?” Nos atos morais, o que vale é a motivação. É claro que é importante fazer a coisa certa, mas é ainda mais importante fazer a coisa certa tendo uma razão certa. 
A intenção é uma grande parte da ação, seja quando praticada por pessoas boas ou más. Aquele que deseja a morte do seu inimigo já o matou, aos olhos de Deus. “Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela.” (Mateus 5:28) Não o ato em si, mas a vontade e a intenção o tornam culpado. 

Todo ato praticado tendo um propósito mau ou egoísta é um ato maligno, não importando o quão bom ele, por si, possa parecer. Todo ato feito com base no amor é um ato bom, mesmo que por ignorância ou por alguma falha o resultado não seja bom para a pessoa em questão. Uma mãe cristã, por exemplo, que se levanta de madrugada para cuidar de um filho que está enfermo, porque o ama e lhe deseja todo o bem, está desempenhando um ato bom, mesmo que, na sua ignorância ela esteja na verdade causando algum mal à criança, por não lhe dar um atendimento adequado. E a mãe, que se levantasse bastante irada por ter que cuidar de uma criança que ela odeia, estaria praticando um ato mau, mesmo que, sendo mais capacitada, ela lhe prestasse um atendimento bem melhor ou mais adequado. 

Temos que considerar as nossas motivações com muito cuidado. Um dia, que não está longe, as nossas motivações nos abençoarão ou nos amaldiçoarão. E com respeito a elas não haverá como apelar, pois o Juiz conhece os pensamentos e as intenções do coração. 

A. W. Tozer 

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